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Senador critica troca de ministro e diz que PDT 'virou puxadinho do Planalto'

Por Bárbara Souza

Senador critica troca de ministro e diz que PDT 'virou puxadinho do Planalto'
O senador Cristovam Buarque (PDT) não gostou nada da mudança feita pela presidente Dilma Rousseff no comando do Ministério do Trabalho, com a substituição de Brizola Neto pelo também pedetista Manoel Dias, atual secretário-geral do partido. Apesar de a pasta ter permanecido na cota do PDT, o parlamentar critica não só a troca, como o fato de pedetistas ocuparem cargos de ministros. “Eu discordo totalmente de o PDT ter ministério”, afirmou Cristovam Buarque em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, isso impede que a legenda faça propostas e possa exercer uma postura crítica em relação ao governo, cuja base aliada os pedetistas integram.  “Pq Dilma muda min do PDT na véspera de Convenção do PDT? Pq direção PDT aceita? Viramos puxadinho do Planalto!”, postou Buarque em seu microblog no Twitter, ao se referir à convenção nacional do partido marcada para a próxima sexta-feira (22). Ao Bahia Notícias, o ex-ministro da Educação disse que “a presidenta interferiu no PDT ao nomear um ministro que era candidato”. Ele se refere ao novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que é secretário-geral da legenda e está ligado ao atual presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, que comanda uma ala do partido contrária a Brizola Neto. No sentido contrário, os irmãos Brizola Neto, Juliana Brizola, deputada estadual do Rio Grande do Sul, e Leonel Brizola, vereador do Rio de Janeiro integram o bloco de oposição a ala liderada pelo atual comandante nacional da sigla. “O Lupi não consulta ninguém”, declarou Cristovam Buarque, ao criticar o atual presidente dos pedetistas. “Fizemos um documento de que apoiaríamos a candidatura dele (Lupi), se ele aceitasse um conjunto de pontos”, contou o senador ao BN, ao ressaltar que um desses pontos era que Lupi dialogasse com os correligionários sobre os rumos da legenda. “É liderança que não consulta”, resumiu o parlamentar. Ele considera que a troca no Ministério do Trabalho deve acirrar o clima da convenção do partido na próxima semana, quando ocorrerá a eleição para a executiva nacional do PDT.  Segundo a Folha, o novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmounesta sexta que ainda não sabe se vai deixar o cargo de secretário-geral do PDT enquanto estiver no comando da pasta.