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Mabel questiona 'amor' de Bacelar e Marcelinho Guimarães: 'Quem se serviu do cargo?'

Por Evilásio Júnior

Mabel questiona 'amor' de Bacelar e Marcelinho Guimarães: 'Quem se serviu do cargo?'
Foto: Beto Oliveira/ Agência Câmara
Após entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação da eleição que definiu Eduardo Cunha (RJ) como líder do PMDB na Câmara Federal, o deputado Sandro Mabel (GO) questionou a articulação feita entre os baianos João Carlos Bacelar (PR) e Marcelo Guimarães Filho, presidente do Esporte Clube Bahia. De acordo com o parlamentar, a vitória do correligionário fluminense só foi possível graças à manobra protagonizada pela dupla e por Lázaro Botelho (PP-TO). Devido às chapas formadas na eleição de 2010, a saída de Botelho e Bacelar resultou no ingresso dos suplentes peemedebistas Leomar Quintanilha (PMDB-TO) e Marcelinho, ambos empossados no último sábado (2), na véspera do pleito realizado no domingo (3). "Eles fizeram um jogo que não é correto. Eles deram posse de forma fraudulenta. Isso daí é um negócio que não se pode admitir. É uma judiação usar desses e de outros expedientes. O deputado Eduardo pode ficar de líder, mas não pode com uma fraude", condenou Mabel, em entrevista ao Bahia Notícias.


Políticos sentaram juntos durante posse de novo presidente

No caso específico de Bacelar, há dúvidas do goiano sobre a alegação do republicano em seu pedido de licença. "Ele ia fazer um curso no exterior, mas estava na eleição [domingo], estava lá ontem [segunda-feira, 4] e estava lá hoje [terça, 5]. O que o João [Carlos Bacelar] fez foi entregar o seu mandato para interferir em assuntos de outro partido. O que eu posso pensar é que ele saiu por quê? Deve ter rolado ilegitimidade. Quem se serviu do cargo? Só por amor ao quê?", indagou. Escolhido líder do PMDB após dois turnos – no primeiro venceu Sandro Mabel e Osmar Terra (RS) por apenas um voto (40-26-13) –, Eduardo Cunha teria sociedade com Bacelar em obras e acordos em relatorias da Câmara. O relator no STF do processo, com pedido de liminar, é o ministro Luiz Fux.