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Marca Bahia Notícias

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Sócio da Kiss diz que sobreviventes atrapalharam resgate e nega ter autorizado uso de fogos

Sócio da Kiss diz que sobreviventes atrapalharam resgate e nega ter autorizado uso de fogos
Foto: Reprodução / RBS TV
O empresário Elissandro Spohr, o Kiko, um dos sócios da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), onde um incêndio matou mais de 230 pessoas no último domingo (27), afirmou  que as próprias vítimas atrapalharam o resgate. "E as pessoas, em vez de terem saído e 'abrido', ficaram na frente da boate, atrapalhando, ainda", declarou, em entrevista exibida na noite deste domingo (3), no Fantástico, da TV Globo e postada no Facebook pelo advogado do empresário, Jader Marques. A entrevista foi gravada pelo defensor dentro do hospital no qual Kiko está internado, informa o Jornal do Brasil. Na entrevista Kiko afirmou que a banda Gurizada Fandangueira, que acendeu o sinalizador que deu início ao fogo, não o consultou sobre a possibilidade de usar artefatos pirotécnicos dentro da boate, nem pediu autorização nesse sentido. "A banda nunca falou comigo sobre isso (queima de fogos dentro da boate). Eu nunca autorizei isso. Faz dois anos, eu acho, que a banda toca lá. Eu vi, no mínimo, 30 shows deles. Eles nunca fizeram isso, nem na Kiss e - vi shows deles -, em outros lugares, eles também nunca usaram isso. Se eu soubesse que iam usar isso, eu não deixaria usar", disse.  A versão do o percussionista da banda Gurizada Fandangueira, Marcio de Jesus dos Santos, que tocava na Kiss na noite da tragédia, é diferente. “Nunca nos proibiram de usar (os fogos), nunca tinha ferido ninguém”, disse o músico também em entrevista ao Fantástico. Ele afirmou ainda que só conseguiu escapar da morte porque usou uma rota alternativa, ao sair do palco pela área Vip, que sempre reúne um menor número de pessoas. “Qualquer um de nós, mesmo conhecendo a casa, se saísse daquele corredorzinho que se formava entre o ferro e uma parede, que dava direto numa porta, não acharia mais. É um labirinto”, declarou.