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Pelegrino volta cutucar 'namoro' de Neto e Wagner e diz que se for convocado comandará PT baiano

Por David Mendes

Pelegrino volta cutucar 'namoro' de Neto e Wagner e diz que se for convocado comandará PT baiano
Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ David Mendes/ Bahia Notícias
O deputado federal Nelson Pelegrino, candidato derrotado nas últimas eleições municipais, quando disputou o cargo de prefeito de Salvador, confirmou nesta quarta-feira (23) que poderá se candidatar a presidente do PT na Bahia. As especulações em torno do seu nome surgiram esta semana e correram os bastidores da política baiana como um rastro de pólvora. “Eu tive conhecimento dessa informação pela imprensa. Fico muito feliz por meu nome ser lembrado, mas o PED [Processo de Eleição Direta] ainda é no final do ano. Ainda não iniciei esse debate interno. Já presidi o partido por duas vezes e não me furtaria a presidí-lo novamente. Se for convocado, aceitarei a missão”, avisou, em entrevista ao Bahia Notícias, durante o pleito para a escolha da nova presidente da União Nacional dos Municípios (UPB), Maria Quitéria. Já em relação à polêmica causada por seus comentários, via Twitter, sobre a aproximação entre o prefeito ACM Neto (DEM) e o governador Jaques Wagner (PT), Pelegrino afirmou que o "namoro" é, agora, importante, mas, de fato, tem prazo para acabar. “É uma relação institucional. Nós temos tradição, iniciada pelo presidente Lula, segue com Dilma e com o governador Wagner também. Nós não temos tradição de perseguir prefeito de oposição. Nosso governo nunca olhou para crachá de prefeito. Salvador é a capital do estado e tem que ter o apoio necessário do governo estadual”, disse.
 

Segundo o petista, o comentário postado na rede social foi uma interpretação política da questão. “Em 2014, o prefeito terá o seu candidato e será candidato de oposição ao nosso. Então, esse namoro, amor, que estão propagando aí, se é que está neste patamar, tem data certa para terminar, que é em 2014”, reafirmou. Para o deputado, o relacionamento entre democratas e petistas só poderá terminar em casamento, não só no âmbito estadual, mas também no federal, se houver aproximação dos democratas com a presidente Dilma Rousseff (PT), caso o DEM faça uma "autocrítica". “Eu soube essa semana que o presidente dos Democratas, o senador Agripino Maia, fez uma autocrítica em relação ao seu partido ter ido ao Supremo [Tribunal Federal] contra as cotas. Então, eu propus a ele fazer uma autocrítica ainda maior. Que também fizessem uma autocrítica por ter ingressado com uma ação contra o Prouni [Programa Universidade Para Todos], contra os quilombolas. E aproveitar e fazer logo também uma autocrítica por ter sido contra o governo do presidente Lula, contra o governo da presidente Dilma. Se eles estão reconhecendo que o nosso projeto é o projeto vitorioso e o melhor para o país, eu acho que isso é muito positivo”, cutucou.