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Sem cargos, mas fortalecido politicamente, Caetano descarta compor secretariado e presidir PT

Por David Mendes

Sem cargos, mas fortalecido politicamente, Caetano descarta compor secretariado e presidir PT
Foto: David Mendes/ Bahia Notícias
Depois de governar por oito anos uma das cidades mais importantes da Bahia e dirigir por dois anos a mais forte entidade representativa dos municípios baianos, com quase todas as prefeituras do estado filiadas, o próximo passo do ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), ainda é uma incógnita. Nos dois cargos que ocupou, até 31 de dezembro e 23 de janeiro, respectivamente, o petista, que sai politicamente fortalecido após emplacar seus dois sucessores, afirmou nesta quarta-feira (23) que descansará e só depois do carnaval voltará a tratar sobre o assunto mais importante para ele no momento: o seu futuro. “Primeiro eu vou tirar uns 15 dias de férias. Eu estou há 12 anos sem férias. Vamos deixar passar o carnaval. Na Bahia tudo só começa depois do carnaval. Vou sentar com o governador e com o partido para a gente discutir o futuro”, informou Caetano, em entrevista ao Bahia Notícias, durante o pleito que elegeu a prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), sua candidata, como a nova presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB).

Apontado como um dos possíveis nomes para disputar a sucessão do governador Jaques Wagner (PT), o político descartou assumir alguma secretaria na administração estadual, não disputará a presidência do PT na Bahia, e confirmou que pleiteará algum cargo eletivo em 2014. “Não fui convidado para fazer parte do secretariado do governador. Conversamos diversas vezes, mas não houve nenhum convite. Ele tem colocado que há um critério para realizar essa mudança. Quem pretende ser candidato em 2014, não deverá se tornar secretário. Como serei candidato a alguma coisa em 2014, então, por esse critério, entendo que não vai dar para compor o secretariado”, avisou, ao discordar de um possível preço que poderá pagar, caso fique fora dos holofotes da política baiana nos próximos dois anos. “Posso fazer política com ou sem cargo. [Jaques] Wagner não me deve nada com relação a cargo, pelo contrário. O cargo mais importante do governo é o governador, e eu fui o seu coordenador de campanha, estive na linha de frente, então já tenho o melhor cargo do governo que chama-se Jaques Wagner”, avaliou. Sobre comandar o partido no lugar do atual presidente, Jonas Paulo, Caetano afirmou que seria uma espécie de marinheiro de primeira viagem. “Eu não tenho experiência como dirigente partidário. A minha experiência hoje está no Executivo e no campo parlamentar. Contribuirei com o partido sem precisar disputar comando. Eu não pertenço a nenhuma tendência interna, sempre fui independente e me dou bem com todo mundo. Vou apoiar o candidato que for indicado pelo presidente Jonas Paulo e pelas forças políticas do PT”, informou.