Bonfim: Otto elogia Nilo e diz que precisa priorizar trabalho pela infraestrutura
Por Evilásio Júnior / Bárbara Souza
Foto: Jailton Jr/Ag Haack/ Bahia Notícias
O governador em exercício, Otto Alencar (PSD), não participou da abertura do culto ecumênico que precede o cortejo ao Bonfim. Quem cumpriu o ritual foi o chefe da Casa Civil do governo baiano, Rui Costa, um dos nomes do PT para disputar a estadual em 2014. Otto negou ter incumbido o secretário da função e minimizou os dividendos gerados para qualquer político por participar da Lavagem do Bonfim. “Não venho em busca de um apoio ou de uma visibilidade política até aqui não se define absolutamente nada. O que define a vida política são outras coisas: é o seu trabalho, a sua luta, o que você construiu”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. Em resposta às declarações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT) de que não seria "infantil" discutir sucessão e, apesar de terem estratégias diferentes, ambos são candidatos em potencial à sucessão de Jaques Wagner, Otto foi diplomático. “Marcelo tem colocações bem apropriadas, muito lúcidas, de que passaria (a candidatura) pelo governador, pelo grupo”, disse, ao concordar que “tem estilo diferente de Nilo, assim como o estilo dele difere do estilo do governador Jaques Wagner”. O também secretário estadual pondera que tem uma “missão muito difícil de trabalhar pela da infraestrutura” da Bahia e “se eu for me centrar em política, acabo não fazendo bem o meu trabalho”. Ele afirmou ainda que precisa priorizar os problemas que tem para resolver, a exemplo do sistema ferry-boat, que “têm me atormentado a vida”, os aeroportos e a questão dos parques eólicos.