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Candidatura de Neto nasceu no Bonfim, diz Azi; Lúcio compara Wagner a JH

Por Bárbara Souza

Candidatura de Neto nasceu no Bonfim, diz Azi; Lúcio compara Wagner a JH
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Há dois anos, os partidos de oposição ao governo de Jaques Wagner (PT) marcharam juntos e posaram para fotos na Lavagem do Bonfim. Em 2012, o cenário foi outro. As lideranças do PSDB, por exemplo, não deram o ar da graça. Já os democratas cumpriram o ritual e percorreram os 8 km do percurso entre a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio, e a Colina Sagrada, na Cidade Baixa, ao lado de populares. “Aliás, foi na Lavagem do Bonfim que o prefeito teve clareza da receptividade do povo”, confirmou ao Bahia Notícias o presidente do DEM na Bahia, deputado Paulo Azi. De acordo com o parlamentar, quando o então prefeiturável ACM Neto dizia, durante a campanha, que sua candidatura tinha nascido “das ruas”, ele se referia a esse episódio. “A expectativa é a de que os partidos parceiros estejam ao nosso lado”, afirmou Azi, ao informar que não houve combinação prévia entre as legendas de oposição no sentido de caminharem juntas. Questionado se a aproximação entre o prefeito ACM Neto e o governador Jaques Wagner diminuiria a intensidade do antagonismo entre os blocos oposicionista e governista, Azi ponderou que “a aproximação é administrativa e institucional” e a oposição se dá no plano ideológico. “Vamos caminhar com o prefeito”, antecipou ao BN o presidente estadual do PMDB, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, ao qualificar como “excelente” a expectativa para os festejos desta quinta-feira (17). O peemedebista criticou a ausência do governador Jaques Wagner na Lavagem. “Os modus operandis dele (Wagner) e de João Henrique (PP) são muito parecidos”, comparou, ao se referir ao ex-prefeito de Salvador. Sobre o relato de Paulo Azi de que a receptividade a ACM Neto no ano passado teria sido decisiva para que ele resolvesse disputar a prefeitura de Salvador, Lúcio disse não poder endossar porque não caminhou ao lado dos democratas no último cortejo. “Naquele momento estava se discutindo a união das oposições. O que se via é que as oposições eram bem recebidas em função do desgaste do governo de JH e de Wagner. E a união se deu no segundo turno”, lembrou.