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PT define candidato único a UPB, mas partidos da base mantêm concorrentes

Por Evilásio Júnior

PT define candidato único a UPB, mas partidos da base mantêm concorrentes
Fotos: Divulgação | Correio | Carol Barreto/Tudo FM | Max Haack / Ag. Haack / BN
Com cinco pré-candidatos à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), o PT se reúne nesta quarta-feira, às 9h, na sede estadual do partido, na Rua do Gravatá, Centro de Salvador, a partir das 9h, com uma missão indigesta: sair do encontro com apenas um nome. Atualmente, os prefeitos Ricardo Machado (Santo Amaro); Osni Cardoso (Serrinha); José Bonifácio Marques (Ruy Barbosa); Antônio Magno (Vera Cruz) e Rilza Valentim (São Francisco do Conde) têm se colocado à disposição da sigla para entrar na disputa pelo comando da maior entidade de prefeituras do estado. "A vontade de todos é que a gente entre no consenso para buscar um nome só. O PT está defendendo que o candidato tem que ter 100% de compromisso com o partido e em 2010 tenha votado em todos os nossos candidatos", relatou Machado, um dos concorrentes, em entrevista ao Bahia Notícias, ao salientar que "mais que isso, o PT quer apenas um candidato da base".

O problema é que, enquanto as agremiações de oposição ao governo do Estado assistem à briga interna de camarote para ver se entram no bate-chapa, o PT enfrenta resistência das próprias legendas aliadas. Além da quina petista, os gestores de Cardeal da Silva (PSB), Maria Quitéria – atual vice e incentivada pelo chefe da UPB, Luiz Caetano, que é do PT –, de Barra do Rocha, Oberdan Rocha (PP), de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz Filho (PP), de Itapicuru, José Moreira (PDT), e de Santo Estevão, Orlando Santiago (PSD), também pleiteiam o posto. O desafio do partido do governador Jaques Wagner é convencer os aliados, já não tão satisfeitos com espaços, a encampar mais uma frente liderada pelos Trabalhadores.

Na Assembleia Legislativa, apesar do recesso, o imbróglio também já acirra os ânimos dos parlamentares. "O PT anda dizendo que tem que ter regra para quem votou em presidente e governador. Os prefeitos têm que estar livres para escolher o seu representante. O candidato tem que ser administrador de cidade pequena e municipalista, para fazer pressão no Congresso sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal [LRF], que tem deixado a maioria dos prefeitos fichas-sujas. Não pode ser alguém que vai usar a UPB como trampolim para outros voos políticos", criticou o deputado estadual Ângelo Coronel (PSD), em contato com o BN. O vice-líder do governo na Casa, Marcelino Galo (PT), concordou com os argumentos do colega de bancada sobre a LRF e a articulação nacional, acrescentou a importância de reverter a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mas discordou da defesa pelos administradores de localidades menores. “O PT vai se reunir para decidir um nome de um prefeito, independentemente do tamanho da cidade. O importante é que esse nome tenha estatura política e poder de aglutinação, pois entraremos em uma fase decisiva para a Bahia e seus municípios, principalmente por conta da crise", pontuou o petista. A eleição ocorre no próximo dia 23, na sede da UPB, no Centro Administrativo, na capital baiana.