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Políticos baianos não acreditam na previsão maia para o fim do mundo

Por Mariele Góes / Juliana Almirante

Políticos baianos não acreditam na previsão maia para o fim do mundo
O fim do mundo previsto pelo calendário maia para esta sexta-feira (21) divide opiniões. Especialistas questionam que tudo não passa de uma interpretação equivocada da previsão feita pelo povo que habitou o México e a América Central na Antiguidade. Até mesmo um novo calendário foi encontrado em maio deste ano, que desmente a teoria que se baseia na existência de 13 ciclos (baktuns) e aumenta o número para 17. Ainda assim, um estudo realizado pelo instituto americano Ipsos Global Public Affairs aponta que 10% da população mundial acredita na concretização da profecia apocalíptica. Já na política baiana, contudo, as previsões não parecem abalar. O Bahia Notícias entrou em contato com políticos de diferentes crenças religiosas e nenhum deles acredita na estimativa dos maias. “O fim dos tempos está próximo, bem próximo. Dá para saber pela condição em que o homem vive, com tanta violência, desamor, falta de todos os valores, Mas não é agora, dia 21. Isso eu garanto”, afirmou o vereador Isnard Araújo (PR), que diz acreditar estritamente na Bíblia. Segundo ele, o fim do mundo “virá de surpresa”.
 

Mário Negromonte não acredita na profecia, mas defende que os dias sejam vividos intensamente

Os católicos Joceval Rodrigues, vereador do PPS, e Mário Negromonte, deputado federal pelo PP, também engrossam o coro de que o apocalipse não será anunciado. "Sou católico de uma família tradicionalmente católica. Tive um tio monsenhor, Álvaro Negromonte, e uma tia freira. Rezava um terço todo dia depois da janta. Não acredito [no fim do mundo] de jeito nenhum, mas cada dia que passa a gente tem que viver com muita intensidade", contou o presidente estadual do PP. “O dia do fim dos tempos, só Deus saberá, mas cada nascer do dia é um novo tempo, para mim”, explicou Joceval. Já o secretário estadual de Reparação e Promoção da Igualdade, Elias Sampaio (PT), que declarou não ter religião, disse desacreditar totalmente de qualquer possibilidade do mundo acabar, com ou sem profecias. “Eu acho que a maior dádiva que o ser humano tem é viver e viver bem, a ideia de que o mundo pode acabar para mim é muito ruim. Se eu acreditasse eu estaria muito deprimido hoje”, confessa o secretário. Para ele, as profecias apocalípticas são uma maneira do homem lidar melhor com a morte. “O grande dilema do ser humano é que ele é o único ser vivo que sabe que vai morrer, mas não sabe o dia”, sentenciou.