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Tinoco rebate Hilton e diz que economia pode resgatar turismo e cultura

Por Evilásio Júnior

Tinoco rebate Hilton e diz que economia pode resgatar turismo e cultura
Foto: Rodrigo Aguiar / Bahia Notícias
O vereador eleito Cláudio Tinoco (DEM), em contato com o Bahia Notícias, rebateu a declaração do seu futuro colega na Câmara Municipal de Salvador, Hilton Coelho (PSOL), que criticou a junção de desenvolvimento, turismo e cultura em uma única secretaria na reforma administrativa anunciada pelo próximo prefeito, ACM Neto (DEM). Na visão do socialista, "cultura não pode ser confundida com um setor econômico como turismo e desenvolvimento". No entendimento do democrata, o manifesto de Hilton denota desconhecimento da proposta apresentada por Neto. "Emitir opinião sem conhecer os projetos não soa bem para quem vai iniciar o mandato. Nós temos uma formatação que acaba unindo turismo e cultura, naturalmente vinculados à história da Bahia. Sorte de Salvador que tem aspectos que atraem visitantes do mundo inteiro. Isso não significa submissão ao interesse econômico e sim a possibilidade de preservação e ampliação das manifestações culturais", defendeu Tinoco.

Ex-presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur) e defensor da criação da pasta, o futuro vereador argumenta que a medida poderá resolver problemas como, por exemplo, a degradação de imóveis históricos, que tem sido justificada pelos gestores públicos com a falta de recursos para preservação do patrimônio da cidade. "A economia pode ajudar na reformulação desses espaços arquitetônicos", ponderou, ao considerar o trânsito do novo prefeito com o segmento artístico como fundamental para viabilizar a atração de recursos. "Em todos os momentos, a música baiana foi essencial para a imagem da Bahia em todo o mundo, desde a bossa nova, passando pelo tropicalismo, até o axé. Esse intercâmbio cultural já possibilitou que artistas como Carybé e Pierre Verger se radicassem aqui, pela riqueza cultural que a Bahia tem", rememorou. Cláudio Tinoco diz concordar com Hilton Coelho na tese de que o fomento à cultura não tem acontecido há muitos anos e defende que instituições como a Fundação Gregório de Mattos sejam preparadas para reestruturar o segmento.