Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Mobilidade urbana: 76% dos soteropolitanos dizem que não há nada positivo no transporte público

Uma pesquisa sobre mobilidade urbana em Salvador realizada pela empresa Planter - Observatório do Comportamento & Tendências averiguou o serviço de transporte público prestado na capital baiana. Para 74,4% da população entrevistada, nada é positivo no transporte público de Salvador e 56,1% pagam passagem em dinheiro, seguido do cartão de passagem, com 14,3%. O custo da passagem, atualmente em R$ 2,80, também foi outro item classificado como péssimo para 62,6% dos entrevistados. O estudo constatou ainda que o ônibus é o meio de transporte mais usado pela população soteropolitana, com 77,1% dos entrevistados que, em sua maior parte, usam o transporte público para ir ao trabalho, com 58,3%, enquanto 12,8% utilizam veículo próprio, entre carros e motos. Dentre os fatores avaliados como positivos pelos entrevistados, a ação dos vendedores no interior dos ônibus atingiu quase 43%, seguida do atendimento dos condutores, com 26,12%. Como negativos, classificados como péssimos, estão a facilidade de deslocamento (rotas, percursos e linhas), o estado de conservação dos veículos (higiene, qualidade de assentos, barras de apoio e espaço), os terminais rodoviários, os horários (tempo de espera), a quantidade de veículos (frota), e a segurança e integridade pessoal. De acordo com professor da Escola Politécnica da UFBA e especialista em trânsito e transporte, engenheiro Elmo Felzemburg, é preciso um projeto que requalifique toda a estrutura de mobilidade da capital baiana. "Nós temos hoje um sistema de transporte público que é da década de 60, 70", disse. "Os altos níveis de congestionamento que assolam a nossa cidade como um todo têm trazido uma qualidade de vida cada vez pior para nossa população", afirma Felzemburg. A pesquisa domiciliar foi realizada em toda a capital baiana, de 11 a 14 de junho deste ano, nos 22 distritos e 20 zonais, com amostra baseada na quantidade de habitantes.