Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Eleições OAB-BA: 'Não houve qualquer tipo de barganha', diz Luiz Viana sobre apoio de Dinailton

Por José Marques

Eleições OAB-BA: 'Não houve qualquer tipo de barganha', diz Luiz Viana sobre apoio de Dinailton
Foto: Lucas Franco / Bahia Notícias
O candidato à Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia (OAB-BA) pela chapa Mais OAB, Luiz Viana Queiroz, negou as acusações levantadas pelo conselheiro estadual da entidade Sergio Reis e pelo vice-presidente da chapa Ação e Ética – apoiada pelo atual mandatário Saul Quadros –, Nei Viana. O atrito começou após o ex-presidente da Ordem, Dinailton Oliveira, ter anunciado apoio à Mais OAB. Dinailton teve as contas de 2004 a 2006 rejeitadas e foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. “Dinailton Oliveira e seu grupo apoiaram nosso programa e nossas diretrizes, não houve qualquer tipo de barganha. A situação de Dinailton está no Conselho Federal e eu sou candidato a Presidente da OAB Bahia”, declarou o postulante, em nota enviada ao Bahia Notícias na tarde desta sexta-feira (26). Reis havia dito que Queiroz ajudaria a reverter a situação do mandatário no colegiado em troca do apoio.
 

Dinailton Oliveira, ex-presidente da Ordem baiana
 
Queiroz justifica que aceitou a adesão de Dinailton porque “todo apoio é bem-vindo para mudar a situação da OAB-BA e porque o ex-presidente Dinailton Oliveira merece nosso respeito, inclusive pela legitimidade de ter sido eleito presidente da OAB da Bahia, título que ninguém poderá dele retirar”. “É um ex-presidente da OAB com grande densidade política e eleitoral, cujo apoio reforça nossa campanha” e voltou a citar que também é apoiado por Thomas Bacellar, Pinho Pedreira, Manuel Mota Fonseca, Tilson Santana, Graciliano Bonfim, Jakson Azevedo, Caio Druso, Georgia Campelo, Iran Furtado Luis Gabriel Batista Neves, entre outros. Outra acusação levantada contra Luiz Viana foi que, na troca de apoio, Dinailton teria indicado 15 nomes para chapa "Mais OAB". Em resposta, o postulante relembrou que em todas as coligações há advogados que já marcharam em outras eleições com o ex-presidente. “Isso é natural em uma entidade como a nossa que não é um partido político. Estranho que a chapa da situação que tem amigos e ex-aliados de Dinailton indicados como candidatos possa fazer esse tipo de crítica. Aliás, que não pode nem mesmo ser chamada de acusação. Estão acusando o que mesmo?”, questionou. Ele propôs aos adversários que “apontem um único nome” da Mais OAB “que não seja digno de confiança”. 
 

Nei Viana, vice-candidato na chapa apoiada por Saul Quadros
 
Embora tenha dito que “não responde a candidatos a vice, com todo respeito”, Luiz Viana rebate, no informativo, sobre o ensejo de Nei Viana, em um evento da Ação e Ética, de que a Mais OAB teria recebido investimentos de terceiros para a campanha, o que é vedado nas eleições da Ordem. “Diferente do abuso da máquina pela chapa da situação, nossa campanha é custeada por advogados. Nós pagamos nossas contas na base da vaquinha. Aliás, toda ajuda de advogados e advogadas será bem vinda”, avaliou. Aproveitou também Antônio Menezes para o debate, que “até agora fugiu do confronto de ideias e programas e preferiu mandar que me atacassem”. “É uma pena. Gostaria de discutir com ele o escândalo da revista da Caab”, alfinetou.
 

Comitê da Mais OAB, no Rio Vermelho
 
Por fim, rebateu os argumentos de Nei Viana de que a campanha da Mais OAB seria como “se fosse uma eleição político-partidária”, por causa dos outdoors, marketing e do comitê localizado no Rio Vermelho. “Ele é o mais lindo! E como eles não conseguiram fazer um parecido tentaram impugná-lo juridicamente e perderam três vezes: duas na Comissão Eleitoral da Bahia e outra no Conselho Federal”, exaltou. Segundo Luiz Viana, a estratégia foi estabelecer “uma comunicação mais moderna e direta com os advogados, sobretudo nas redes sociais”.