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Bacelar sobre crise na prefeitura: 'Se tem confusão, não é comigo. Tenho excelente relacionamento com Ruy, não só pessoal como político'

Por Evilásio Júnior

Bacelar sobre crise na prefeitura: 'Se tem confusão, não é comigo. Tenho excelente relacionamento com Ruy, não só pessoal como político'
Foto: Carolina Barreto / Tudo FM
O secretário municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Salvador, João Carlos Bacelar, presidente estadual do PTN, diz ter "certeza" que a saída de quadros ligados às finanças e controle da prefeitura não está relacionada a problemas em sua pasta. Só nos últimos dias houve quatro baixas: o titular da Fazenda, Ruy Marcos Macedo Ramos, sua subsecretária Lisiane Guimarães (ver aqui), a controladora-geral do Município, Herculina Martinez, e a contadora-geral, Simone Andrade Silva (ver aqui). As demissões são alvo de apuração da bancada de oposição na Câmara de Vereadores, que já convidou os servidores a prestar esclarecimentos (ver aqui), até por causa da denúncia de que verbas da Saúde e da Educação teriam sido desviadas para cobrir despesas de campanha do PTN. "Falei com Ruy hoje e ele continua dizendo que é meu parceiro. Tanto ele quanto Lisiane sempre foram parceiros da Educação. Os problemas não têm nada a ver com a Educação. Se tem confusão, não é comigo. Inclusive, eu tenho um excelente relacionamento com Ruy, não só pessoal como político", apostou Bacelar, em telefonema ao Bahia Notícias, ao revelar que o gestor da Sefaz ainda despacha no cargo até a nomeação do seu substituto. Embora negue que o pedido de exoneração da controladora e da contadora esteja relacionado à sua declaração (ver aqui) de que "mudanças de procedimentos" da CGM dificultaram a quitação de dívidas da Secult (ver aqui), ele reiterou o discurso. "Eles [Controladoria] mudaram o entendimento outra vez e, por causa disso, agora eu estou pedindo tudo documentado por escrito. A Controladoria mudou a fórmula e quer que eu pague direto [aos funcionários]. Vou ter que refazer toda a folha e pagar individualmente", contou o secretário. Enquanto trabalhadores contratados via instituições terceirizadas, a exemplo da ONG Pierre Bourdieu, reclamam de dois meses de salários atrasados, profissionais e estudantes relatam ausência de aulas de algumas disciplinas e até fechamento temporário das creches municipais devido à falta de pagamento. "Acredito que, com isso [alteração nos procedimentos], sexta-feira estaremos regularizados. Eu estou com dinheiro em caixa", avisou Bacelar. Estima-se que, hoje, na praça, o débito da Secult esteja na casa dos R$ 7 milhões.