Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Terceirizados da Secult denunciam salários atrasados; pasta é alvo de denúncias de uso eleitoreiro

Já acusada durante a campanha eleitoral de ter se transformado em um comitê político, a Secretaria Municipal de Educação, comandada pelo presidente estadual do PTN, João Carlos Bacelar, voltou a ser alvo de denúncias. De acordo com reportagem do jornal da Metrópole desta sexta-feira (19), funcionários terceirizados da pasta – como, por exemplo, da Fundação Escola de Administração da Ufba (FEA) e da ONG Pierre Bourdieu – estão com os salários atrasados há mais de dois meses. “Os pais e mães de família da Secult estão passando fome sem que a Prefeitura tome uma providência”, relatou uma fonte à publicação. Segundo a mesma fonte, o pagamento é prometido reiteradamente, em datas “fictícias” que mudam na véspera, com o argumento de que os recursos não foram liberados pela Secretaria da Fazenda. Há, ainda, segundo o funcionário, apreensão por parte dos trabalhadores devido a uma suposta lista de 700 demissões. A suspensão de pagamentos na Secult já foi apontada como suposta manobra eleitoral. A bancada de oposição na Câmara já anunciou que convidará o ex-secretário da Fazenda de Salvador, Ruy Marcos Macedo Ramos, e sua subsecretária, Lisiane Guimarães – que pediram demissão na noite desta terça-feira (16) – para solicitar explicações sobre a saída deles. De acordo com o que apurou o Bahia Notícias, os dois teriam discordado da exigência da administração soteropolitana de que recursos carimbados para Saúde e Educação servissem para pagar rubricas de outras atividades, como débitos de campanha de candidatos a vereador do PTN, partido de Bacelar.