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Bancadas da Câmara de Salvador discutem mensalão; Carballal compara STF a corte alemã durante nazismo

Por Rodrigo Aguiar

Bancadas da Câmara de Salvador discutem mensalão; Carballal compara STF a corte alemã durante nazismo
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) foi tema de acalorado debate entre as bancadas de governo e oposição na Câmara Municipal nesta quarta-feira (17). O assunto foi levantado pelo líder do governo na Casa, Téo Senna (PTC). Henrique Carballal (PT) topou a provocação, saiu em defesa dos “companheiros” e acusou o STF de punir “sem provas” réus petistas. “Ainda assim, [os ministros] condenam porque precisam servir os interesses da mídia”, acusou o petista no tom característico de professor de História. Em seguida, Senna ironizou: “Estou emocionado... Agora, querer subestimar a inteligência dos outros e colocar em dúvida a essência do maior tribunal do país...”. Foi o que bastou para que Carballal comparasse o STF à suprema corte alemã durante o nazismo, para concluir que um tribunal pode ser influenciado pelo momento histórico. “Se Vossa Excelência é coligada com José Dirceu, eu não posso fazer nada”, retornou o líder governista. A vereadora petista Marta Rodrigues entrou na discussão e lembrou escândalos de outros partidos para tentar minimizar o esquema de compra de apoio parlamentar durante o governo Lula. “Vamos discutir o mensalão de Eduardo Azeredo [PSDB], do DEM...”, argumentou. Do outro lado, Jorge Jambeiro (PP) não perdeu a oportunidade de criticar a bancada de oposição. “Quero que isso fique registrado. Estão acusando o Supremo de ser parcial e não ter competência para julgar os mensaleiros”, afirmou.