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Kertész nega decisão sobre apoio a Neto no 2º turno e faz balanço preliminar da campanha

Por Bárbara Souza

Kertész nega decisão sobre apoio a Neto no 2º turno e faz balanço preliminar da campanha
Foto: Divulgação
“Vão acabar trocando tapa”. Foi assim que o candidato do PMDB à Prefeitura de Salvador, Mário Kertész, resumiu, em tom de brincadeira, o prognóstico que tem sobre a troca de farpas entre seus concorrentes à sucessão municipal, Nelson Pelegrino (PT) e ACM Neto (DEM). O peemedebista voltou a dizer que não tem posição definida sobre quem vai apoiar num eventual segundo turno, caso ele não esteja na segunda etapa das eleições. “Eu não sinalizei nada, rapaz, eu não sou sinaleira”, disse MK, ao ser confrontado com o boato de que iria apoiar o pleiteante democrata num eventual segundo turno contra o petista. Bem humorado, Mário qualificou como “perguntinha ordinária” a indagação sobre de quem será a decisão sobre futuros apoios, se do candidato ou do PMDB. “Acredito que será nossa, né?”, disse Kertész, ao reiterar as declarações feitas em entrevista ao Bahia Notícias: se perder a eleição, sai do partido e volta para a rádio. Ele discorda da avaliação de pesquisas qualitativas citadas em matéria publicada nesta quarta-feira (26) pelo jornal A Tarde, que apontam que “o discurso da experiência não emplacou”. Segundo Mário, ACM Neto e Pelegrino saem com uma “vantagem enorme” na corrida eleitoral porque são deputados federais bem votados. Apesar de garantir que não jogou a toalha, o peemedebista faz um balanço da campanha e mostra mais entusiasmo pela experiência de vida do que pelos frutos políticos colhidos nessa trajetória. “Eu estava enclausurado na rádio, rapaz. Fui para as ruas e pude rever grandes amigos. Foi bom, foi bom. Está sendo bom. Só não está sendo bom ver o estado de degradação da cidade. O lixo, a buraqueira, a falta de tudo, tudo”, afirmou MK. Sobre a importância dos próximos debates na reta final da campanha, Kertész considera que “pouquíssimos” votos ainda podem ser conquistados em função do horário de transmissão dos debates, “tarde”, e do formato “engessado, chato” dos embates entre os candidatos. Na sua avaliação, o “pior” da campanha foi a briga entre Neto e Pelegrino. “Eles se afastaram de discutir a cidade” e “perderam um tempo enorme brigando”, resumiu. O melhor? “Eu rejuvenesci”, concluiu Kertész, e voltou a sorrir.