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Otto acusa gestão do ferry pela TWB de caixa dois: ‘Tanto é caso de MP quanto de polícia’

Por Evilásio Júnior

Otto acusa gestão do ferry pela TWB de caixa dois: ‘Tanto é caso de MP quanto de polícia’
Foto: Adenilson Nunes/Secom-BA
O vice-governador Otto Alencar, que também é secretário de Infraestrutura do Estado, prometeu encaminhar as denúncias de irregularidade na gestão do sistema ferry boat pela TWB aos órgãos competentes para investigação. “Tanto é caso de Ministério Público quanto é caso de polícia”, definiu o gestor, em conversa com o Bahia Notícias, nesta segunda-feira (24), logo após entrevista coletiva marcada para detalhar os motivos da intervenção. Além do já divulgado débito de R$ 760 mil em compra de combustível, Otto informou que foram identificados desvios de recursos de aproximadamente R$ 500 mil para outras finalidades inclusive para o braço da companhia em São Paulo , a falta de R$ 153 mil da arrecadação, estacionamento alugado pela concessionária por R$ 3 mil mensais terceirizado para a empresa da mulher do diretor da organização embora os funcionários fossem lotados na TWB , e retirada de verbas sem identificação da aplicação, no total de R$ 316.032,85. “Ou seja, caixa dois. Além de uma série de irregularidades comprovadas de forma irrefutável, em apuração feita pelo interventor, Bruno Cruz, e pelo diretor-geral da Agerba, Eduardo Pessôa”, explicou. O titular da Seinfra salientou a ajuda que teve no processo de retomada do controle do serviço do governador Jaques Wagner e dos colaboradores da própria empresa. “Quero agradecer a compreensão e o profissionalismo de todos os funcionários da empresa para que o sistema continue operando. Vamos garantir a manutenção do emprego daqueles que colaboram para a manutenção desse sistema que é tão importante para os usuários”, destacou. Como apenas três embarcações estão em condição de operar, segundo Otto, será feito o “máximo esforço” para que, no próximo feriado prolongado, de 12 de outubro, até cinco balsas realizem a travessia Salvador-Itaparica. A previsão é a de que, até o fim do ano, sete ferries reforcem a frota. “O maior problema é o Ipuaçu, que já era para ter sido recuperado, mas a TWB deixou em estado de sucateamento”, criticou. Clique aqui para ler o relatório sobre as incorreções na íntegra.