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AL-BA aprova empréstimo de R$ 1,487 bilhão; servidores do MP cobram aprovação de plano de cargos e salários

Por Rodrigo Aguiar

AL-BA aprova empréstimo de R$ 1,487 bilhão; servidores do MP cobram aprovação de plano de cargos e salários
Foto: Max Haack/ Ag Haack/ Bahia Notícias
A Assembleia Legislativa aprovou na tarde desta terça-feira (4) o Projeto de Lei nº 19.940/2012, que autoriza o Executivo a obter empréstimo no valor de até R$ 1,487 bilhão junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A oposição criticou a medida, ao destacar uma série de empréstimos feitos pelo governo estadual. “Eu me pergunto para onde vai tanto dinheiro. Nada reduz a fome desse governo; é insaciável”, afirmou o deputado Carlos Geilson (PTN) em plenário. A bancada da minoria chegou a obstruir a votação da matéria relativa ao empréstimo. Os oposicionistas aproveitaram ainda a presença de servidores do Ministério Público Estadual, que foram até a sede do Legislativo baiano cobrar a aprovação de outro projeto, referente ao Plano de Cargos e Salários da categoria. “Se o governo se dispuser a votar, a gente vota hoje”, disse Elmar Nascimento (PR). O líder do grupo minoritário, Paulo Azi (DEM), chegou a assinar um requerimento para que fossem dispensadas as formalidades regimentais. No entanto, o líder da bancada de governo, deputado Zé Neto (PT), não assinou o documento.

Coube ainda ao petista ouvir, do lado de fora da sala do cafezinho, as reclamações de representantes do Sindisemp-Ba (Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado da Bahia) sobre a não aprovação do PL 19.448/11, que chegou à AL-BA em dezembro do ano passado. “O procurador-geral enviou, com estudo de impacto financeiro. O governo e a Assembleia não colocam para votar, com a justificativa de que não existe o estudo. O Legislativo precisa se posicionar como um poder independente”, protestou Abetcal Leonardo, presidente do sindicato. “Na minha mão, não chegou nenhum estudo”, rebateu Zé Neto, que prometeu ao grupo marcar uma reunião para discutir o assunto. Os servidores cobraram do petista a tarefa de intermediar junto ao governo uma solução para o impasse.