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Antas: Candidato a vice espanca morador porque ouvia jingle de adversário

Por David Mendes

Antas: Candidato a vice espanca morador porque ouvia jingle de adversário
Vítima, que ficou bastante machucada, até coronhada recebeu |Foto: Divulgação
O candidato a vice-prefeito de Antas, Luis Eumar Nilo (PDT), é acusado de espancar na última segunda-feira (27) um adversário político na localidade conhecida como Nova Anta. O pedetista, que é irmão do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), integra a chapa do postulante a prefeito Valdivino Nunes, seu correligionário, que disputa com Wanderlei Santana (PP), nome indicado pelo atual gestor, Agnaldo Félix (PP), o comando do município do nordeste baiano. Conforme consta no Boletim de Ocorrências (B.O.), registrado no última terça (28) na Delegacia Circunscricional de Antas, Aldemário Alves de Matos, de 53 anos, ouvia em seu carro o jingle do pepista, quando Nilo e mais dois homens, conhecidos como “Carlinhos Nilo”, primo do político, e “Ramirinho”, partiram para cima da vítima, quebraram o retrovisor do veículo e deram início à sessão de pancadaria. De acordo com relatos de testemunhas, anexadas ao B.O., durante a confusão, Ramirinho ainda puxou um revólver e passou a agredir a vítima com coronhadas. “No momento da briga muitos populares curiosos se aproximaram, mas quando Carlinhos sacou o revólver todos fugiram das proximidades”, contou a moradora Vivalda Batista, em seu depoimento.


Luis Nilo é candidato a vice na chapa 'União, Dignidade e Progresso' (PDT/PSB)

Os três agressores ainda arrombaram a porta da casa de outro correligionário de Santana, conhecido como “Itinho”, quebraram o espelho da sala de sua residência e ameaçaram a mulher, que estava com o filho de cinco anos nos braços. Os invasores ainda teriam dado prosseguimento às agressões contra Aldemário dentro do imóvel e longe da vista dos populares. “Depois de alguns instantes, durante o tumulto generalizado, a depoente entrou na casa e viu apenas o popular Aldemário bastante ensanguentado”, escreveu no relatório o delegado Rodrigo Albuquerque. A confusão só terminou com a chegada da Polícia Militar. Ninguém foi preso. No laudo de exame de lesões corporais, emitido pelo Instuto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador, os peritos constataram queimadura de segundo grau na perna da vítima, além de corte profundo no supercílio direito e diversos hematomas pelo corpo.