Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Hamilton Assis diz que DEM 'não representa alternativa' e aposta em 'racionalidade' do eleitorado

Por Rodrigo Aguiar

Hamilton Assis diz que DEM 'não representa alternativa' e aposta em 'racionalidade' do eleitorado
Foto: Carolina Barreto / Tudo FM
Sem pontuar na última pesquisa sobre sucessão municipal realizada pelo Ibope, o candidato do PSOL a prefeito de Salvador, Hamilton Assis, apostou na “racionalidade” do eleitorado soteropolitano para tentar reverter o quadro. Em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM, o prefeiturável afirmou que o democrata ACM Neto, primeiro colocado nos levantamentos sobre intenção de voto, “não representa uma alternativa”. “Passado o período da raiva, as pessoas que estão insatisfeitas com a atual administração não farão uma aposta conservadora para a nossa cidade”, opinou. Hamilton também classificou todas as outras candidaturas, à exceção da sua, como “conservadoras”, ao dizer que seria muito difícil o apoio do PSOL a qualquer um dos outros prefeituráveis em um possível segundo turno. “Eu quero ser franco. Não somos a palmatória do mundo, mas eles não têm transparência e não fazem autocrítica”, reclamou o socialista, que voltou a apontar as ligações atuais e antigas dos seus adversários com o atual prefeito da capital baiana, João Henrique. “Nunca estivemos com João, seja na primeira ou na segunda eleição. Todos os outros estão envolvidos com o governo dele, na nossa avaliação. O próprio Da Luz, que poderia se salvar, esteve na primeira gestão”, disse. Hamilton ainda esclareceu um fato apontado pelo petista Nelson Pelegrino no debate televisivo da Band, quando o deputado afirmou que o socialista foi seu assessor. “Na verdade, eu sou fundador do PT, assim como Pelegrino. Fazíamos parte do mesmo grupo político. Naquele momento, colaborei com a construção do seu mandato. Foi coisa do passado, se encerrou”, disse. O candidato do PSOL relatou que seu afastamento em relação ao parlamentar aconteceu à época da votação da reforma previdenciária, durante o governo Lula, quando Pelegrino liderou o processo e votou de forma favorável. “Orientamos contra a reforma da previdência, que aumentou o tempo de idade da aposentadoria. Nós dissemos que era contra os interesses dos trabalhadores. Ele [Pelegrino] encaminhou a reforma”, declarou. Segundo ele, o mensalão foi "a gota d'água" para ele deixar o petismo.