Casa Militar solicita oficialmente saída de professores da AL-BA; categoria tenta ficar até sexta
Por David Mendes / Evilásio Júnior
Foto: David Mendes / Bahia Notícias
Os professores grevistas acampados nas dependências da Assembleia Legislativa da Bahia foram comunicados oficialmente na tarde desta segunda-feira (16) pela Casa Militar da AL-BA, por meio do capitão Aranha, que devem deixar o espaço até as 17h. Boatos já circulam nos corredores de que o Batalhão de Choque da Polícia Militar teria sido convocado a comparecer ao local, o que gera clima de apreensão entre os manifestantes. “Querem nos intimidar e assustar, mas não vamos permitir que façam isso”, declarou Olívia Mendes, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), em entrevista ao Bahia Notícias. Os integrantes do movimento grevista tentam, via deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), uma reunião com o presidente do Legislativo, Marcelo Nilo, para tentar permanecer na Casa até, pelo menos, a próxima sexta (20). O comandante da entidade, Rui Oliveira, que só soube da determinação pela imprensa, se reunirá ainda esta tarde com o comando de greve. Ele reiterou a promessa de resistir. “Ninguém vai sair daqui assim”, avisou. Nilo, que receberá a imprensa em seu gabinete em instantes, já tinha adiantado ao programa Acorda pra Vida da rede Tudo FM 102,5 que, se necessário, solicitaria reintegração de posse à Justiça. Os docentes estão na casa desde o dia 18 de abril, uma semana após o início da paralisação, que já completou 97 dias. A próxima reunião da classe, para decidir os rumos da greve, está marcada para esta quarta (17), às 9h.