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Marca Bahia Notícias

Notícia

Preconceito religioso: Curso gratuito para o Ifba em terreiro de candomblé só preenche 13 de 30 vagas

O curso preparatório gratuito para os candidatos ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), oferecido pelo Instituto Oyá, só conseguiu preencher 13 das 30 vagas disponíveis. De acordo com a reportagem do jornal A Tarde, o motivo foi o preconceito religioso. As aulas estavam previstas para começar em março deste ano no Conjunto Pirajá, periferia de Salvador, mas a capacitação foi alvo de uma campanha contrária de lideranças evangélicas na comunidade, já que a ONG é coordenada pelo terreiro Ilê Axé Oyá. Entre os inscritos, segundo a coordenadora da organização, Nívia Luz, “nenhum deles é da comunidade. São de outros bairros”. A turma para a mesma capacitação na rede privada tem o custo individual de R$ 120 a R$ 150. A entidade, que já atendeu a cerca de 4 mil alunos, tem 13 anos de existência e oferece atividades como reforço escolar e oficinas de arte-educação, música, dança e teatro. Agora, enfrenta problemas para viabilizar os seus cursos e para comprovar o argumento de que sofre preconceito religioso. “No caso dessa ocorrência com o Instituto Oyá, a princípio, não há crime. As pessoas têm o direito de optar como irá orientar e educar os filhos. Quando há ofensa mais direta que configure a discriminação, podemos classificar como ação criminosa”, avaliou Cícero Ornelas, coordenador da Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa do Ministério Público da Bahia.