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Marca Bahia Notícias

Notícia

Presidente da AL-BA rebate irregularidades apontadas por auditoria do TCE

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PDT), rebateu as irregularidades apontadas por uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e se declarou “tranquilo” quanto às contas do ano de 2007, que serão julgadas ainda este mês. Em entrevista ao jornal A Tarde, ele argumenta que extinguiu as subvenções sociais, verba de R$ 300 mil destinada a “ajudar” entidades declaradas como de utilidade pública sem fins lucrativos pelos próprios deputados, antes da auditoria TCE. “Eu não acabei por causa das denúncias. [...] Achei que a função do parlamentar não é a de dar subvenções”, diz. Nilo também explicou o porquê da preferência por contratações via Regime Especial de Direito Administrativo. “O Reda é muito mais barato do que o efetivo. Por exemplo, um médico efetivo aqui na Casa ganha mais ou menos R$ 10 mil. Com o Reda pago R$ 2,5 mil. O Reda trabalha com mais vontade porque sabe que se ele não cumprir suas obrigações pode ser afastado”, defendeu. Sobre a ausência de prestação de contas no uso de diárias de viagem pelos parlamentares, no valor de R$ 695 cada, o presidente da AL-BA justifica com base na “confiança” nos colegas. “Eles viajam, estão me dando a palavra, exemplo, ‘vou para Brasília’. No caso de Brasília, eles mandam o tíquete. Agora no interior, como é que eu vou chegar e pedir para o deputado chegar no hotel e pedir nota? Isso não existe porque primeiro, deputado tem fé de ofício. Se ele está dizendo que vai a Brasília, eu tenho que confiar, a não ser que alguém faça uma denúncia”, declarou.