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Aos gritos de ‘sem piso, na sala eu não piso’, 2 mil professores fazem barulho na Secretaria de Educação; greve deve ser mantida

Por Patrícia Conceição / Evilásio Júnior

Aos gritos de ‘sem piso, na sala eu não piso’, 2 mil professores fazem barulho na Secretaria de Educação; greve deve ser mantida
Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
Ao que tudo indica, a paralisação dos professores da rede estadual de ensino, que completa 56 dias nesta terça-feira (5), ainda não deve acabar. Com palavras de ordem e frases de efeito – como cantigas em que emendam que o governador Jaques Wagner, o secretário Osvaldo Barreto e o líder da maioria na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), são “mentirosos” e “sem piso, na sala eu não piso” –, os grevistas fazem barulho em frente à sede da Secretaria de Educação do Estado (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. De acordo com a estimativa da Polícia Militar, há cerca de 2 mil protestantes no local. O professor de matemática de uma unidade do Subúrbio Ferroviário, Alessandro Bandeira, resumiu ao Bahia Notícias o sentimento que impera entre a categoria. “Os professores tomaram as rédeas da situação. Esse aumento é um engodo. Queremos um aumento do piso e não aumento por progressão funcional. O sindicato [APLB] pode ter balançado, mas os professores estão unidos”, apontou, em relação à proposta do governo de incremento de 22% a 26% entre novembro deste ano e abril de 2013. Em resposta à súplica de Wagner pelo fim do movimento, os educadores, que pedem o cumprimento do Piso Nacional do Magistério, de 22,22%, promoveram, nesta segunda (4), uma grande mobilização pelas redes sociais para lotar a assembleia-geral da classe, marcada para esta manhã. A votação pela continuidade ou não da greve ainda não foi iniciada.