Agnelo diz que convocação para depor em CPI é 'injusta'; Perillo não se pronuncia

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), disse nesta quarta-feira (30) que respeita a decisão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira de convocá-lo para depor, mas a considera “injusta”. Ele foi chamado para falar das denúncias sobre suas relações com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Gravações da Polícia Federal flagraram o então chefe de gabinete do petista, Cláudio Monteiro, em conversa com membros da organização criminosa sobre o pagamento de propina a agentes públicos. Os telefonemas gravados também dão a entender que Agnelo tinha conhecimento do esquema. “As gravações da Polícia Federal mostram que esse grupo criminoso tentou me derrubar porque eu era um empecilho para a atuação deles aqui no Distrito Federal”, afirmou Agnelo. O governador não quis responder a perguntas dos jornalistas. Também convocado pelo colegiado para dar explicações sobre suas relações com o contraventor, o governador goiano, Marconi Perillo (PSDB), não quis comentar o assunto. Sua assessoria de imprensa garantiu que o tucano recebeu a notícia com tranquilidade.