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Marca Bahia Notícias

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Medrado e Brust brigam; deputado chama presidente do PDT baiano de 'vabagundo'

Por Rodrigo Aguiar

Medrado e Brust brigam; deputado chama presidente do PDT baiano de 'vabagundo'
O deputado federal Marcos Medrado e o presidente do PDT baiano Alexandre Brust discutiram rispidamente ao vivo nesta quarta-feira (2), na Rádio Nova Salvador, de propriedade da família do parlamentar. A briga foi motivada por uma declaração recente de Brust ao Bahia Notícias, na qual o dirigente desautorizou o deputado a conversar com ACM Neto (DEM) sobre uma possível aliança para o pleito municipal. Em resposta, Medrado garantiu que tinha a autorização do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, para negociar com o Democratas e fazer compromissos. “Se Lupi é mentiroso, eu estou fora disso”, provocou, antes de referir-se a outra declaração de Brust, desta vez à Tribuna da Bahia. Ao jornal, o presidente do PDT na Bahia afirmou: “O estatuto do PDT é claro quando diz que em cidades com mais de um milhão de eleitores, como é o caso de Salvador, as alianças só podem ser feitas com partidos de fora da base com autorização da executiva nacional”. “Você está mentindo. O diretório municipal é que decide. Me respeite, seu moleque. Eu sou deputado federal. Procure seu lugar. Se for para você mandar no partido, me exonere hoje”, continuou Medrado. Brust retornou: “Ninguém me manda calar a boca”. O pedetista também disse que, se Medrado fechasse acordo com ACM, iria "vender mercadoria e não entregar". Antes de desligar o telefone, o dirigente ainda foi chamado de “vagabundo” pelo deputado. “Você tem medo de perder o emprego? Não devo nada ao governador. Quis ficar no PDT achando que era um partido sério. Se não for, estou fora disso. Não vou dar ousadia a qualquer um. Pode me expulsar do partido. Tô cagando e andando”, garantiu. Brust é presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Em ligação ao BN, Alexandre Brust reiterou que o PDT poderia receber apoio do DEM e não firmar aliança e que Medrado "desconhece o estatuto do partido". Sobre os xingamentos proferidos pelo correligionário, ponderou: "Eu não discuto baixaria. A minha discussão é no campo ideológico".