Malhada: Prefeito nega acusações e diz que vereador tenta 'desviar atenção'
Por David Mendes
Prefeito Valdemar Lacerda | Foto: Divulgação
O prefeito de Malhada, Valdemar Lacerda (PMDB), rebateu as denúncias feitas pelo presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Aragão (PT), e afirmou nesta sexta-feira (20) que o edil tenta “desvirtuar” a sua gestão. Nas acusações, o chefe do Legislativo municipal apontou irregularidades na contratação de um posto de combustível para fornecer, além de gasolina e óleo diesel, produtos da merenda escolar. Em nota enviada ao Bahia Notícias, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que houve na época um “erro” na publicação do Diário Oficial do Município (DOM), garantiu que a errata foi publicada no mesmo período com o nome correto da empresa vencedora da licitação e ainda negou que os alunos deixaram de receber alimentação. “Colocamos o nosso município e as escolas da Rede Municipal à disposição para comprovação da existência da merenda escolar em todos os dias letivos, contradizendo assim, a falsa denúncia do vereador”, apontou. Já sobre as notas de ordem de fornecimento de material assinadas pelo prefeito e supostamente despachadas pelo Posto Guarujá, localizado em Guanambi, a 100 km de Malhada, a administração questionou a autenticidade dos documentos, que teriam sido roubados da residência do empresário Sebastião Santana Júnior, apontado como suposto beneficiado das apólices emitidas. “Trata-se de cópias grosseiras sem a devida autenticação. Os documentos apresentados à imprensa são frutos de roubo, ocorrido no apartamento do empresário, em Guanambi”, delatou. O prefeito ainda acusou o petista de tentar desviar a atenção dos malhadenses, já que o edil responde na Justiça por ter sido beneficiado, enquando vereador, com recursos de um programa do governo destinado a famílias na faixa de extrema pobreza. “O vereador Jorge Aragão tenta atingir a honra e a moral do prefeito com denúncias falsas, tentando desviar a atenção da população para o fato de que o mesmo responde criminalmente por ter recebido, indevidamente por alguns anos, recursos do Programa Bolsa Família”, disparou.