Escoltado, Prisco vai à AL-BA e diz que decisão sobre candidatura depende da 'vontade de Deus'
Por Rodrigo Aguiar
Líder do recente movimento grevista de parte dos policiais militares baianos, Marco Prisco foi nesta terça-feira (27) ao local em que permaneceu acampado da noite do último dia 31 de janeiro até a manhã de 9 de fevereiro: a Assembleia Legislativa da Bahia. Desta vez, o que atraiu Prisco à sede do Legislativo estadual foi a votação do projeto “antibaixaria”. Com um adesivo de apoio à matéria colado em sua camiseta, ele reiterou ao Bahia Notícias ser favorável à proposta e explicou os motivos: “Sou cristão, servo do Senhor”. Processado, ele contou que foi liberado na última sexta-feira (23) da Cadeia Pública, localizada no Complexo Penitenciário de Mata Escura, e que responderá em liberdade. Questionado se sairia candidato a vereador este ano, ele disse que dependia “da vontade de Deus” e negou que sua visita à Assembleia tivesse qualquer motivo político. “A Assembleia é a Casa do povo. Estou filiado ao PSDB, mas não tenho interesse no momento em disputar cargos”, declarou. Escoltado por policiais militares, Prisco afirmou que tem recebido ameaças de morte e que, em função disso, anda sempre acompanhado por um grupo de seis a oito pessoas.