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Marca Bahia Notícias

Notícia

Uso de arma de fogo pela Guarda Municipal preocupa especialistas

O anúncio de que a Guarda Municipal poderá utilizar armas de fogo causou preocupação entre alguns especialistas de segurança. Apesar de não haver ilegalidade na medida, aprovada em um convênio assinado com a Superintendência Regional da Polícia Federal nesta quarta-feira (14), o coronel Antônio Jorge Ferreira, professor e pesquisador do Programa de Gestão, Pesquisas e Estudo de Segurança Pública (Progesp) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), opina que o órgão municipal não precisa deste tipo de armamento. “Não discutimos a legalidade, mas a necessidade do uso de armas de fogo. Em discussões sobre o assunto com representantes da prefeitura, percebi que eles [os guardas municipais] não se sentem funcionários públicos sem uma arma na cintura”, afirmou em entrevista ao Correio. Na opinião do coronel, a utilização de armas não-letais poderia ser ampliada. “Poderiam usar a Taser, o expandidor de gás, entre outros, mas existe uma cultura da arma de fogo. A orientação é para que não cometam esse erro ou, então, usem balas de borracha”, declarou. O especialista lembrou que, com a medida, a Guarda Municipal pode se assemelhar à polícia.