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Amélia Rodrigues: Hospital sofre com falta de profissionais e goteiras; secretária esperava e-mail de São Pedro

Por Leonardo Martins

Amélia Rodrigues: Hospital sofre com falta de profissionais e goteiras; secretária esperava e-mail de São Pedro
Um mês após a entrega do Hospital Dr. Pedro Américo de Brito, que foi submetido a uma reforma total, a população do município de Amélia Rodrigues, na Região Metropolitana de Salvador, continua a se queixar dos problemas provenientes do setor de saúde. De acordo com Maria de Lourdes Pereira, moradora da localidade de Serra, a situação da unidade é de calamidade. “O hospital alagou, os pacientes tiveram que arrastar as camas e baldes foram colocados para amenizar o alagamento. Mas isso não foi tudo. Eu tive uma fratura no dedo e não fui atendida porque existia o aparelho de raio-X, mas não tinha um profissional para realizar o exame”, declarou. O centro médico, que deveria beneficiar aproximadamente 25 mil pessoas, possui 16 leitos de internamento, sendo oito de urgência e um de suporte de vida para ocorrências cardiológicas, além do atendimento de urgência e emergência. Após a reforma, a unidade passou a contar com ambulatório de neurologia, cardiologia, urologia, ginecologia e pediatria. A reinauguração aconteceu em 13 de fevereiro deste ano e contou com a presença do prefeito Toinho (PT) e dos secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, e do Município, Graça Passos.
 
 
Contatada pelo Bahia Notícias, a secretária Graça Passos admitiu que a denúncia procedia, no entanto, ressaltou que, em relação às goteiras, não demorou muito para que a questão fosse resolvida. Ela afirmou que o problema foi provocado pela quebra de algumas telhas durante a instalação de uma antena para um televisor de plasma, recentemente adquirido pela instituição. Ainda de acordo com a titular, as sobras de telhas foram retiradas imediatamente para que outras novas fossem colocadas no lugar. “A situação foi rapidamente normalizada. Aconteceu por volta das 11h e 12h30 eu já estava em uma rádio local anunciando a conclusão dos reparos. O que ocorreu foi que choveu nesse espaço de tempo e houve vazamento de água pela laje, escorrendo pela luminária. São Pedro não nos enviou um e-mail avisando que choveria”, ironizou. Questionada sobre a ausência de profissionais qualificados no hospital, a secretária justificou. “Não tivemos insumos. A empresa vencedora da licitação está com uma certidão vencida e não pode prestar serviços. Mas a orientação é que, caso não haja profissional em determinado setor, o paciente deve ser encaminhado para outra unidade. A empresa que ganhou no processo licitatório tem um prazo de 10 dias para se regularizar e começar a fornecer os serviços. Ultrapassando essa tolerância, iremos utilizar o grupo que ficou em segundo lugar”, avisou.