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Caso Rogério Andrade: Para Gaban, reprovação de pedido de cassação é ‘esdrúxula’

Por Evilásio Júnior

Caso Rogério Andrade: Para Gaban, reprovação de pedido de cassação é ‘esdrúxula’
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A reprovação do pedido de cassação do mandato do deputado estadual Rogério Andrade (PSD), por excesso de ausências no plenário, foi considerada “esdrúxula” pelo suplente Carlos Gaban (DEM), que seria beneficiado com a vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em contato com o Bahia Notícias, o ex-parlamentar disse que a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa sobre o requerimento do DEM não se pautou nos princípios constitucionais. “Eles [integrantes da CCJ] conseguiram de uma só vez desrespeitar o regimento interno, quando entraram no mérito, pois a CCJ é só para verificar a constitucionalidade da matéria, e a Constituição do Estado, com o argumento de que a contagem de faltas só vale para sessões que forem até o final”, avaliou. De acordo com o democrata, o próprio presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT), utilizou um sistema “totalmente inverso” para a formação dos colegiados. “Se fosse como eles julgaram, não precisava que nenhum deputado comparecesse a nenhuma sessão, porque não existiria nenhuma falta”, criticou. Agora, ele aguarda que “prevaleça o bom senso” na apreciação a ser feita pela Mesa Diretora, prevista para esta quarta-feira (13). “Que se faça cumprir o regimento interno e a Constituição”, suplicou. Caso Andrade seja definitivamente absolvido no processo, Gaban deverá recorrer à Justiça para obter o direito de retornar ao parlamento baiano.