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Marca Bahia Notícias

Notícia

PF abre inquérito para investigar ameaças a testemunhas do Araguaia

A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar ameaças de morte a testemunhas da guerrilha do Araguaia (1972-1975) e ouvidores do grupo governamental que trabalha na busca por corpos do conflito, informa a Folha. Responsável pelo caso, a juíza Solange Salgado foi quem relatou as ameaças. Em 2003, a magistrada preferiu a sentença que condenou a União a procurar as ossadas dos militantes mortos na região da Amazônia, tarefa que é executada pelo grupo de trabalho formado por familiares de guerrilheiros, membros do governo e do Exército. Pelo menos quatro pessoas contaram ter sido ameaçadas. Ouvidores do grupo de trabalho, Paulo Fonteles e Sezostrys Alves, trabalham em campo com o recolhimento de testemunhos. Sezostrys, que não tem proteção policial, diz que homens invadiram sua casa e tentaram arrombá-la no final do ano passado. Ele também afirma que foram deixadas velas acesas no quintal. Ainda foram ameaçados um camponês que ajudou nas buscas e um ex-motorista de Sebastião Rodrigues de Moura, o major Curió, um dos líderes militares da repressão à guerrilha. Um mateiro da região, conhecido como Raimundinho, foi morto em 2011 depois de indicar a um grupo de busca uma área onde teriam sido enterrados corpos.