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Jornalista afirma que casos Ilha do Urubu e privatização da Coelba estão comprovados

Por David Mendes

Jornalista afirma que casos Ilha do Urubu e privatização da Coelba estão comprovados
Autor de a "A Privataria Tucana", Amaury R. Júnior |Foto: Andrei Amós
O autor do livro “A Privataria Tucana”, Amaury Ribeiro Júnior, que participou nesta quinta-feira (2), em Salvador, de uma discussão sobre a publicação, reafirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que o processo de privatização da Coelba (1997) e a doação das terras da Ilha do Urubu (2006), em Porto Seguro, foi conduzido através de “esquemas de corrupção e pagamento de propina”. Os dois casos são citados em sua publicação. “No que diz respeito à Bahia, as denúncias são baseadas em documentos da CPI do Banestado. Esses documentos mostram que o homem que definiu o processo de privatização da Coelba aqui na Bahia, Ricardo Sérgio Oliveira, recebeu propina do lobista do grupo Iberdrola, vencedora do processo, Gregório Marin Preciado. O dinheiro saiu de uma casa de câmbio na Espanha e, através de uma rede de doleiros do Banestado, foi depositado em uma offshore de Ricardo Sérgio no exterior”, disse. Ainda segundo o jornalista, tudo isso já está comprovado. “Já se sabia que tudo isso foi conduzido com esquema de propina e corrupção, mas agora está comprovado. O homem que levou o dinheiro da Previ (Banco do Brasil), que foi fundamental para o consórcio espanhol ganhar o processo, depois ganhou dinheiro de propina. Toda essa transação contou com a participação do governo estadual, através do elo entre o partido (PFL) e o PSDB nacional, através de Ricardo Sérgio, que era sócio de José Serra”, acusou. Em nota enviada ao site, a assessoria do ex-governador Paulo Souto (DEM) negou as acusações e acusou a obra de ser uma "tentativa de resposta política aos sucessivos episódios de desvio ético envolvendo o PT". "No livro citado nada existe que mostre que há menor incorreção do Governo da Bahia na condução do processo, o que, aliás foi atestado pelo resultado excepcional obtido e pelos sinais de acirrada concorrência no leilão", disse. O escritor garantiu que não sofreu ainda nenhum processo desde o lançamento do livro. "O PSDB prometeu uma avalanche de processos, mas até agora nada. Talvez, agora com o (José) Serra sendo candidato (em São Paulo), ele deve me processar para dizer nos discursos que me processou. O livro é demolidor, já vendeu 120 mil cópias, e se fosse uma mentira não venderia tanto assim”, disse.