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Apesar de recomendação de Wagner, PCdoB ainda ‘leva em conta’ aliança com PMDB

Por Evilásio Júnior

Apesar de recomendação de Wagner, PCdoB ainda ‘leva em conta’ aliança com PMDB
Foto: Gustavo Lima/ Ag. Câmara
O PCdoB, que tem a deputada federal como pré-candidata a prefeita de Salvador, ainda avalia a possibilidade de fazer uma composição com o PMDB, partido que faz oposição ao governo do Estado, embora seja da base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT). Na última segunda-feira (27), durante a reunião do conselho político, o governador Jaques Wagner (PT) voltou a defender a tese de que não seria indicada a aliança das siglas aliadas com candidatos oposicionistas, o que foi contestado por líderes de outras agremiações presentes. “Os partidos falaram de casos na Bahia, como Caldeirão Grande e Mairí, quatro ou cinco lugares, onde o PT tem aliança ou apoia candidatos ou prefeitos do PMDB”, relatou o presidente estadual do PCdoB, o congressista Daniel Almeida, em entrevista ao Bahia Notícias. Na escala de prioridade dos peemedebistas para a sucessão soteropolitana está o radialista Mário Kertész, seguido do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, e do presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho. Caso nenhuma candidatura emplaque, o apoio a Alice é cogitado e, se acontecer, não será rejeitado. “Candidatura majoritária não rejeita apoios, porque precisa dos votos da maioria para se eleger. Não há conversas com o PMDB, mas levamos isso em conta”, revelou o parlamentar. Segundo Almeida, “a candidatura de Alice é tão para valer quanto as demais candidaturas que estão postas” e a sigla não conta com a hipótese de desistir da disputa para apoiar o postulante petista Nelson Pelegrino, que não tem procurado convencer os comunistas. “Nós é que temos procurado Pelegrino e os partidos aliados para mostrar que esse é o momento do PCdoB. Nós já demos demonstração de sobra de que temos projetos para a cidade. É preciso haver reciprocidade. É o momento de receber apoio”, avaliou o deputado. Na última corrida pelo Palácio Thomé de Souza, em 2008, perto do fim do prazo de registro das candidaturas, a vereadora Olívia Santana abdicou de postular o comando da cidade para apoiar a chapa dos hoje senadores Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB).