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Marca Bahia Notícias

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Bacelar diz que PTN fará leitura própria de parecer do TCM e avisa: ‘examinar as contas do prefeito não é BA-VI’

Por Evilásio Júnior

Os três vereadores do PTN na Câmara Municipal de Salvador – Geraldo Júnior, Alan Castro e Carlos Muniz – terão que afinar o discurso em relação ao julgamento das contas de 2010 do prefeito João Henrique (PP), rejeitadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O presidente do partido e secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da prefeitura, João Carlos Bacelar, em entrevista ao Bahia Notícias, chamou a atenção dos seus liderados para que, independentemente das divergências entre eles, a roupa suja seja lavada em casa. “O PTN é um partido democrático, um partido que não tem dono. A discussão sempre está aberta e é um instrumento salutar na construção do partido. Agora, nós não podemos discutir através da imprensa os problemas internos do partido nem as ideias individuais de cada um. Gosto muito do futebol, mas examinar as contas do prefeito não é BA-VI. Também gosto muito do carnaval, quando fui folião sempre fui pipoca, mas partido político também não é pipoca do carnaval, que cada um salta e pula para onde quiser. O partido tem comando e orientação”, avisou, sobretudo em relação às recentes declarações de Castro, que chegou a propagar que a legenda votaria contra JH. Bacelar, que recomendou “cuidado na apreciação”, negou que a sigla aguardará o relatório da Comissão de Finanças e Orçamento, previsto para ser divulgado em 30 dias, para tomar uma posição definitiva sobre o caso que poderá culminar na inelegibilidade do alcaide por oito anos. Segundo ele, primeiramente, a sigla tem que se debruçar sobre o parecer do TCM. “Temos que ter a nossa compreensão do que está no relatório do Tribunal. Independentemente da Comissão de Finanças, nós vamos tomar uma posição própria em relação à questão. Temos que ler. Temos que estudar. Como é que em um assunto dessa importância cada um vai sair atirando do jeito que quer? Não. Nós somos e fazemos parte da administração do prefeito João Henrique. Então, temos responsabilidade com essa administração”, admitiu. Conforme o secretário, depois que o partido decidir, todos os vereadores terão que seguir a determinação.