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Lauro: Marcelo Abreu mantém nome no páreo, mas chapa Márcio Paiva/Chico Franco pode ser anunciada após o carnaval

Por Evilásio Júnior

Lauro: Marcelo Abreu mantém nome no páreo, mas chapa Márcio Paiva/Chico Franco pode ser anunciada após o carnaval
Foto: Lucas Franco / Bahia Notícias
A chapa entre o vereador Márcio Paiva (PP) e o secretário do Trabalho, Esporte e Lazer (Setrel) de Lauro de Freitas, Chico Franco (PCdoB) (ver nota), para a sucessão na cidade da Região Metropolitana de Salvador, pode ser anunciada logo após o carnaval. A estimativa é do titular de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp) da capital baiana, Marcelo Abreu (PR), que, apesar de manter o nome no páreo, tem feito a articulação ao lado do presidente municipal do Partido da República, o vereador José Alves da Cruz, o Bitinho. De acordo com o gestor da Sesp, embora as conversas estejam adiantadas, não há definição sobre quem será o postulante a prefeito e quem será o vice. “A gente está trabalhando. Nós três [ele, Paiva e Franco] nos encontraramos no intuito de cultivar essa união. O nome seria uma coisa secundária. Para nós, o que mais interessa é que a gente se una no sentido de buscar a vitória em Lauro de Freitas. Essas conversas continuam se desenvolvendo e, com certeza, logo depois do carnaval a gente deve ter notícias boas”, previu Abreu. No cenário atual, conforme pesquisas internas, juntos, Paiva e Franco teriam cerca de 75% dos votos, o que dificultaria a pretensão da prefeita Moema Gramacho (PT) em eleger o seu escolhido, o vice João Oliveira, que deixou o PSDB em 2011 para disputar a eleição pela sigla da estrela vermelha. De todo modo, para Abreu, independentemente da interferência da alcaide, que em sua avaliação teria outras preocupações, a concorrência será intensa. “Em Lauro de Freitas, qualquer movimento político, qualquer sucessão é sempre árdua. É uma cidade que respira política: a população é politizada, discute. Moema está querendo ir para o Estado. Se ela está querendo ir para o Estado, é porque está querendo esquecer Lauro de Freitas”, disparou o secretário. Caso o acordo não seja efetivado, o próprio Abreu salienta ter disposição de enfrentar o pleito. “Eu prefiro acreditar no entendimento. Eu não me coloco ainda como candidato porque eu vou trabalhar até o último momento, se necessário, pelo entendimento. Eu acho que, para a cidade, o entendimento é o melhor. Então, eu me coloco como candidato ao entendimento. Mas meu nome está aí à disposição”, avisou. Perguntado se em uma escala de 0 a 10 qual postulante do grupo teria mais chances de emplacar a candidatura, sua resposta foi surpreendente: em sua conta, a soma total daria 15. “Márcio tem 5, Chico tem 5 e eu tenho 5. Na política não tem exatidão. Exatidão é na matemática [risos]”, brincou. Marcelo Abreu foi prefeito laurofreitense de 2001 a 2004, ainda pelo extinto PFL.