Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

PSDB ‘não cogita’ expulsar Prisco; para presidente, é ‘prematuro’ punir líder de movimento terrorista na BA

Por Evilásio Júnior

PSDB ‘não cogita’ expulsar Prisco; para presidente, é ‘prematuro’ punir líder de movimento terrorista na BA
O presidente municipal do PSDB, José Carlos Fernandes, revelou ao Bahia Notícias que as gravações que desvendaram a participação em atos terroristas do filiado Marco Prisco, líder do movimento grevista da Polícia Militar no estado, em prol de uma mobilização nacional para aprovar a PEC 300, não são suficientes para expulsá-lo da sigla. Pré-candidato a vereador tucano, segundo os áudios veiculados no Jornal Nacional, na noite desta quarta-feira (8), o ex-policial chegou a mandar queimar carretas e viaturas nas estradas e participava de um grupo que pretendia impedir a realização do Carnaval de Salvador, do Rio de Janeiro e de São Paulo, além de outros delitos. “Não se cogita a expulsão. Primeiro, isso tem que ser apurado, pois apenas um lado foi ouvido. Não temos nenhuma informação de que ele já está condenado. Temos que agir de acordo com o estatuto do partido”, justificou Fernandes. Indagado se as gravações já não eram suficientes para comprovar a participação de Prisco na propagação do pânico, o dirigente ponderou. “Rapaz, eu acho prematuro fazer uma afirmação dessas. Existe um princípio constitucional de presunção da inocência. Ele tem direito a ampla defesa. O partido não vai se antecipar em tomar nenhuma medida sem que haja comprovação. Tem que ir devagar porque o santo é de barro. O PSDB não vai fazer caça às bruxas. Não é função do partido. As instituições jurídicas estão aí para falar mais alto do que a gente”, explicou. Antes das ações na paralisação da PM este ano, em 2002, conforme apurou o BN, Prisco foi expulso da corporação por invadir um batalhão e tentar matar um policial que protegia o quartel.