Boato leva lojistas a fecharem as portas mais cedo na Avenida Sete
Por Rodrigo Lago
Vinte e quatro horas depois de a Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra) deflagrar paralisação de parte da Polícia Militar, o sentimento de medo começa, aos poucos, a fazer parte da rotina de milhares de baianos, principalmente no início da noite desta quarta-feira (1º). Boatos de arrastões em diversas partes da cidade correm de boca-a-boca e alarmam ainda mais os trabalhadores e donas-de-casa, preocupadas com o retorno de familiares para casa. A Central de Polícia não confirma nenhuma informação. De acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Estado da Bahia (Sindilojas), Paulo Motta, na Avenida Sete, os camelôs recolheram mais cedo os produtos, e, devido ao estado de paralisação, alguns lojistas liberaram os funcionários. “Há um sentimento de intranquilidade que afeta o funcionamento normal do centro de Salvador. Ainda não podemos contabilizar prejuízos, mas certamente as lojas deixam de vender. Vamos aguardar as próximas horas a posição do governo”, disse Motta.