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Marca Bahia Notícias

Notícia

PM garante plano B para greve e diz que reivindicação da Aspra não é legítima

Por Patrícia Conceição

O diretor de comunicação da Polícia Militar (PM), coronel Gilson Santiago, minimizou os impactos da paralisação anunciada pela Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), mas garantiu que a corporação tem um plano B engatilhado, caso a greve se concretize. “Uma paralisação hoje só traria prejuízos para todos. Temos um plano B estabelecido em caso de um colapso, mas no momento a gente quer convocar os companheiros, lembrar da responsabilidade de cuidar da segurança da população e chamar a atenção para que eles não queiram pagar o preço dessa amargura”, afirmou, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta quarta-feira (1º). Para Santiago, a iniciativa da Aspra é pontual e não encontra concordância em outras entidades representativas da categoria como a Associação de Policiais Militares da Bahia (APPM), a Associação de Sargentos e Subtenentes e a Associação dos Oficiais - Força Invicta. “Quem efetivamente é representativo dos segmentos da Polícia Militar já sentou para discutir as questões. Estamos perto de fechar a negociação e não tem razão para tomar esse tipo de medida. Esse cidadão [Marcos Prisco, presidente da Aspra] nunca parou para pensar que as reivindicações que ele apresenta são as mesmas que a gente já discutiu com as outras entidades? Essa reivindicação não é legítima”, acredita. O coronel da PM relembrou a greve de 2001 para sensibilizar os policiais a não aderirem à paralisação. “Nós temos uma experiência muito amarga em relação a isso. Quem viveu a greve de 2001 sabe do que eu estou falando. Todo mundo entrou em colapso, ficou assustado”, lembra.