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Marca Bahia Notícias

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Base Naval de Aratu: Marinha barra entrada do Incra no Quilombo Rio dos Macacos

Base Naval de Aratu: Marinha barra entrada do Incra no Quilombo Rio dos Macacos
Idosa vive há 111 anos no local
Antropólogos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tentaram voltar à comunidade de Rio dos Macacos, mas continuaram sem conseguir iniciar os estudos que vão compor o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), segundo informações do site da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia (AATR). A elaboração do documento é a primeira etapa do processo de demarcação do território tradicional e precisa ser concluído o mais rápido possível, já que, de acordo com a determinação judicial, os quilombolas têm que deixar o local no dia 4 de março, quando vence o adiamento da ordem de despejo suspensa em novembro. Na ocasião, as responsáveis pela elaboração do estudo apresentaram a ordem de serviço do Incra que autorizava a entrada na comunidade, além do comunicado recebido pela Marinha previamente. Como justificativa para impedir a entrada no território, o órgão alegou que o processo já foi concluído e que o prazo concedido, que foi de quatro meses, é para que os moradores deixem a Barragem dos Macacos de uma forma mais confortável e digna. De acordo com representantes da comunidade, a Marinha barra o RTID para que a delimitação do território quilombola não aconteça. No final de dezembro, quilombolas denunciaram o comportamento violento e desrespeitoso de fuzileiros e, em janeiro, aproveitaram a presença da presidente Dilma Rousseff para protestar contra a situação.