Comissionados do PDT têm que pagar 'dízimo' ao partido, sob ameaça de 'sérias consequências'
Por José Marques
O Bahia Notícias teve acesso a um comunicado interno do PDT baiano – assinado pelo presidente estadual, Alexandre Brust, e pelo tesoureiro Eduardo Rodrigues – que cobra 5% da remuneração (descontados imposto de renda e INSS) dos filiados que exercem cargos comissionados e recebem até 15 salários mínimos mensais. O ofício é acompanhado de um boleto para que os chamados “companheiros” possam saldar a “contribuição partidária” em lotéricas, caixas eletrônicos e internet, o que facilitaria “o pagamento por parte do contribuinte”. No fim, o documento deixa um “recado” para os devedores. “Esclarecemos, outrossim, que a sua inadimplência poderá gerar sérias consequências”, ameaça. O BN ligou, durante a noite de quinta-feira (22) e a tarde de sexta (23) para Brust, mas o presidente nem atendeu o celular, nem retornou o contato. Confira aqui a mensagem na íntegra.