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Marca Bahia Notícias

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Alagoinhas é a campeã no número de políticos infiéis

Por David Mendes

Alagoinhas é a campeã no número de políticos infiéis
Sete dos 13 que ocupam cargos eletivos correm o risco de perder o mandato
O município de Alagoinhas, no Recôncavo baiano, é o campeão no número de políticos que ocupam cargos eletivos e respondem a processos na Justiça Eleitoral por infidelidade partidária. Dos 13 membros que compõem os poderes Executivo e Legislativo municipal, sete correm o risco de perder o mandato por terem mudado de partido sem justificativa. Entre eles estão o prefeito Paulo Cesar Simões (ex-PSDB), que abandonou as asas tucanas e foi abrigar-se no PDT, partido do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, e ainda o seu vice, Marco Antunes Cardoso, que pediu desligamento do PTN em setembro último e está sem partido. Dos 11 vereadores da Câmara, cinco poderão ceder a cadeira aos seus suplentes. Entre os edis infiéis estão José Edésio, que saiu do PSDB e foi para o PDT, mesmo partido do alcaide; José de Oliveira, ex-PTN, agora no PPS; Miguel Silva, que deixou der ser petista e passou a ser pedetista; Raimunda de Souza, que desfilou-se do PRB e foi para a sigla de Paulo César; e Jorge dos Santos, que debandou do PP e aterrissou no PSB. Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diz que o político que pede desfiliação sem declarar “motivo justo” pode perder seu cargo eletivo e, quando a legenda não formular o pedido, o MPE ou quem tenha interesse jurídico pode fazer o requerimento. O próprio procurador no estado, Sidney Madruga, já havia acionado o gestor por entender que ele descumpriu a lei, com vistas somente às eleições de 2012. O autor da denúncia contra os vereadores foi o suplente de Edésio, Jorge Barreto Campos (PSDB).