‘O furo jornalístico vem pelo Twitter’, diz especialista em redes sociais
Por Evilásio Júnior (São Paulo)
O segundo painel do seminário “A Sociedade em Rede e a Comunicação” – A Rede e os Comunicadores – deu continuidade à controvérsia sobre a produção de conteúdos noticiosos por cidadãos comuns. Para tanto, foram chamados especialistas como o psicanalista Contardo Calligaris, cronista da Folha, e Eugenio Scannavino Netto, que desenvolve ações de cultura e educação na região Norte brasileira com a ONG Saúde & Alegria. Na opinião do consultor de novas mídias, redes sociais e tecnologia, Luciano Palma, que é engenheiro, cabe aos jornalistas aprofundar os assuntos veiculados na web. “O furo jornalístico vem pelo Twitter. Cabe ao jornalista organizar a informação e apurar a verdade”, definiu. Com frases de efeito, a professora de semiótica da PUC-SP, Lúcia Santaella, foi de René Descartes – “Estou conectado, logo existo” – até cunhar um novo conceito para minimizar as críticas à nova forma de sociabilidade: “É sempre perigoso achar que antes era melhor. É nostálgico”.