Conselheiro do TCE pede cabeça de secretário da Saúde
Por Rafael Rodrigues / José Marques
Castro diz que, se fosse Jaques Wagner, não mantinha Solla | Foto: Evilásio Jr.
A votação dos conselheiros do TCE terminou em empate. Foram três votos a favor de um plano de ações da Secretaria Estadual de Saúde para corrigir as falhas apontadas e três votos contrários. A presidente do Tribunal de Contas, Ridalva Figueiredo, que dará o voto de minerva, pediu o prazo regimental de duas sessões (que representa duas semanas) para tomar uma decisão. Votaram contra a matéria relatada as conselheiras Conceição Chaves, substituta do ex-deputado petista Zilton Rocha, e Lilian Damasceno e o conselheiro Antônio Honorato. A favor, se manifestaram os conselheiros Pedro Lino, França Teixeira e Manoel Castro. No plenário, sobraram ataques ao órgão auditado. “Se há hospitais funcionando sem alvará da Vigilância Sanitária e ele (Jorge Solla) não sabe, se eu fosse governador, ele não continuava secretário”, alfinetou Castro. Teixeira, por sua vez, questionou a prioridade do destino das verbas do Estado. “O governo cede dinheiro para a Arena Fonte Nova e para a Ponte Salvador-Itaparica. Por que o dinheiro não pode ir para a Saúde?”, criticou. Já Pedro Lino relembrou que a Sesab sinalizou desejo de administrar as filantrópicas municipais, por causa da crise financeira da prefeitura, que deu calote nas entidades. “Como o Estado pode estar querendo retirar do Município de Salvador os hospitais filantrópicos, se não tem dinheiro para pagar os terceirizados que possui?”, indagou.