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Ricardo Salles diz que CPI do MST não será prorrogada e que "manobras" do governo esvaziam as investigações

Por Edu Mota, de Brasília

Ricardo Salles em sessão de comissão na Câmara dos Deputados
Foto: Myke Sena / Câmara dos Deputados

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) disse à imprensa, na tarde desta quarta-feira (09), que não vai mais pedir a prorrogação dos trabalhos da CPI do MST, na Câmara. A CPI tem prazo de funcionamento até o dia 14 de setembro, e tanto o relator como o presidente do colegiado, deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), criticaram o que chamaram de "manobras" para esvaziar os trabalhos da comissão. 

 

 

Uma das alegadas "manobras" seria, segundo o relator, trocas de membros da comissão por outros que seriam, segundo ele, "alinhados" com o governo. Salles disse que deputados do Republicanos que foram substituídos como membros da CPI do MST teriam ficado revoltados. 

 

"Conversei com todos os deputados que foram substituídos. Eles estão indignados, se sentindo traídos, foram retirados sem motivo nenhum, pelo simples fato de que o governo queria ter maioria na CPI para evitar o aprofundamento das investigações", disse o relator. 

 

Ao Bahia Notícias, Ricardo Salles afirmou que não pretende ingressar com qualquer recurso, ou apresentar novo requerimento para convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Nesta quarta, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), atendendo a requerimento do deputado Nilto Tatto (PT-SP), revogou de ofício a convocação do ministro, aprovada na semana passada na CPI do MST por 14 votos 10. 

 

"Como não vamos prorrogar a CPI, qualquer iniciativa em relação ao Rui Costa é tempo perdido", concluiu Ricardo Salles.