Acidente com lancha em Mar Grande não motivou alterações na fiscalização da Agerba
Por Ana Cely Lopes
O acidente com a lancha Cavalo Marinho I, que fazia a travessia Mar Grande – Salvador, não culminou em modificações na fiscalização do serviço por parte da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). Após o advogado Zilan Costa e Silva, especialista em direito naval sugerir que a tragédia poderia forçar uma ação "mais incisiva" na fiscalização (leia aqui), a Agerba informou nesta terça-feira (23) que cabe a ela apenas a vistoria da regularidade, da continuidade e do cumprimento dos horários, além da eficiência e cortesia na prestação de serviços. "A agência não foi citada ou notificada pela autoridade marítima e, no âmbito da segurança, vai aguardar orientações sobre possíveis mudanças de protocolos estabelecidos pela instituição responsável [Marinha do Brasil]", explicou a assessoria em nota. Atualmente há 16 fiscais que trabalham na vistoria do o sistema hidroviário (Lanchas e Ferry Boat) em operações que ocorrem diariamente em Salvador e na Ilha de Itaparica.