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Operação para atrair PP e PR para grupo de ACM Neto pode incluir filiação de Bruno Reis

Por Fernando Duarte

Operação para atrair PP e PR para grupo de ACM Neto pode incluir filiação de Bruno Reis
Foto: Junior Improta / Ag. Haack / Bahia Notícias

O grupo político no entorno do prefeito ACM Neto (DEM) tenta, com diversos argumentos, arregimentar apoios para catapultar a candidatura do gestor ao governo da Bahia, o que inclui o leilão da filiação do atual vice-prefeito, Bruno Reis (PMDB), a partidos que integram a base do governador Rui Costa (PT), como PP e PR. A operação não é simples, pois depende também do cenário nacional, porém não é descartada por articuladores ligados ao prefeito. Os dois partidos mantêm conversas com o DEM no plano federal e a eventual filiação de Reis poderia entregar a máquina da prefeitura de Salvador para a sigla destino do vice, caso ACM Neto renuncie para a candidatura ao governo no próximo mês de outubro. Publicamente, Reis fala que mantém interesse em permanecer no PMDB. No entanto, nos últimos dias, começaram a circular rumores de que o vice teria como destino o DEM, para evitar que o partido perca o legado eleitoral de ACM Neto. A hipótese de alocar Reis em algum partido da base de Rui estaria como uma hipótese intermediária, num esforço para atrair uma legenda com musculatura política que justifique a medida. O PP é o partido com melhor relacionamento com o DEM pelas relações construídas com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, mas o fato de João Leão (PP) estar próximo de ser mantido na vice é uma das grandes ressalvas para a mudança de lado. Já o PR, que também negocia espaço na chapa majoritária de Rui e corre o risco de ficar fora, poderia herdar um vice quase prefeito, uma proposta sedutora demais para ser negada. Reis, inclusive, não iria sozinho para a nova casa. Levaria a tiracolo ao menos um deputado federal e alguns estaduais. É uma oferta boa para qualquer partido pensar.