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PSDB não deve fechar questão sobre reforma da Previdência, diz Gualberto: ‘Muito difícil’

Por Bruno Luiz

PSDB não deve fechar questão sobre reforma da Previdência, diz Gualberto: ‘Muito difícil’
Foto: Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados

A Executiva Nacional do PSDB vai se reunir na próxima quinta-feira (14), já sob o comando de Geraldo Alckmin, para discutir se a bancada do partido na Câmara vai fechar questão sobre a votação da reforma da Previdência. E, na avaliação do presidente do partido na Bahia, deputado federal João Gualberto, a probabilidade de a sigla chegar a um acordo em relação ao tema é quase nula. “O PSDB nunca fecha questão, não acredito que vai ser agora. Tivemos reunião na semana passada, a bancada foi unânime em não fechar questão. Mesmo aqueles que são favoráveis à reforma”, afirmou Gualberto, em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda de acordo com o parlamentar, o governo Temer está usando a reforma como “cortina de fumaça”. Na avaliação dele, o presidente busca pautar a imprensa com o assunto, para retirar da agenda midiática os casos de corrupção envolvendo o peemedebista, seus asseclas e ministros.  Mesmo assim, Gualberto acredita que o governo não tem 50% dos votos para aprovar o texto. “Mesmo quando converso com gente do centrão e do PMDB vejo que eles não têm os votos necessários. O que eles querem é que não fale da corrupção, de outros assuntos. Ninguém fala mais nada de corrupção. Só da reforma”, reclamou. Ainda no bojo de críticas a Temer, o tucano rechaçou os métodos, segundo ele “não republicanos”, usados para tentar convencer os deputados a votarem a favor da matéria. “Eles fazem o mesmo que fizeram para barrar as duas denúncias [contra Temer]. Não é democrático, legítimo e nem republicano. Esse governo não tem legitimidade para fazer a reforma”, atacou. O provável não fechamento de questão demonstra a divisão interna do partido sobre o assunto, repetindo o que ocorreu na apreciação das duas denúncias da Procuradoria-Geral da República contra Temer, responsável por uma cisão entre os tucanos. “Eu vejo que essa divisão é muito grande”, admitiu Gualberto, que ainda não decidiu como vai votar. “Eu estou avaliando. É muito difícil votar uma reforma que vem sendo conduzida por Padilha, Moreira Franco e Marun”, disse.