Alves cita Las Vegas como exemplo e diz que quanto mais centros de convenções, melhor

O secretário de Turismo da Bahia, José Alves, não vê polêmica na construção de um centro de convenções pela prefeitura. Em entrevista ao Bahia Notícias, o gestor declarou que quanto mais espaços Salvador tiver para eventos, melhor. Ele ainda disse torcer para que o equipamento apresentado pelo prefeito ACM Neto seja logo construído. "Tomara que saia, para que a gente possa ter outros, privados, do município, do estado... Salvador vira referência de eventos para o mundo como um todo. Já temos uma beleza como essa, se tem uma estrutura para fazer eventos, não tem pra ninguém", comentou o titular da Secretaria de Turismo da Bahia, com otimismo. Alves citou ainda a cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, com um exemplo de cidade que soube ampliar seus espaços destinados para eventos e que cresceu com esses investimentos. "Las vegas, que era conhecida como a capital do jogo, é conhecida hoje como a capital dos grandes eventos. O jogo é mais um artifício para a pessoa escolher Las Vegas como local de fazer evento", explicou o secretário. Ele estima que a cidade americana possui 980 mil metros quadrados de áreas climatizadas para fazer eventos, enquanto Salvador teria entre 25 mil e 50 mil. Desde que a prefeitura divulgou o seu projeto de centro de convenções para Salvador, aliados do prefeito ACM Neto e do governador Rui Costa vêm usando o anúncio para criticar os opositores. Segundo o titular da Setur, o governo deve apresentar o seu projeto em até 60 dias - prazo já apontado pelo chefe da Casa Civil estadual, Bruno Dauster. Alves disse ao Bahia Notícias que o equipamento da gestão estadual, com construção prevista para o Parque de Exposições, deve reunir um conceito que vai além de um espaço para convenções. "O centro de convenções não pode ser mais estanque, ele não pode mais ser sozinho. Ele tem que estar em um complexo de negócios, e o nosso tem isso. É um complexo de negócios que reúne um centro de convenções, uma torre de hotel, uma torre empresarial, um shopping e uma arena multiuso. Eles todos se ajudam mutuamente, trabalham paralelos e simultâneos para a gente sempre ter movimentação de eventos, seja ele um evento corporativo, musical, agropecuário...", exemplificou o secretário.