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Futuro do PHS baiano depende de decisão judicial sobre comando nacional da sigla

Por Guilherme Ferreira

Futuro do PHS baiano depende de decisão judicial sobre comando nacional da sigla
Foto: Reprodução / YouTube

Os integrantes do PHS na Bahia aguardam uma definição judicial para decidir se vão permanecer na sigla. A presidência nacional do partido foi assumida recentemente, graças a uma liminar, por Eduardo Machado, que após assumir decidiu retirar Júnior Muniz do posto de líder da legenda na Bahia. A troca no comando estadual, que apoia o prefeito ACM Neto, provocou insatisfação entre os políticos do PHS na Bahia, e eles só devem se manter filiados à sigla caso a Justiça devolva a Luiz França a presidência nacional – e consequentemente permita o retorno de Muniz ao comando estadual no lugar de Edson Pimenta. “Se ficar o comando que está, com Edson Pimenta - que é boa pessoa, meu amigo - dificilmente a gente vai ficar no partido. Vamos procurar um partido que venha de encontro com nossas ideologias”, declarou Muniz em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (13). Ele conta que foi convidado por Machado para conversar em Brasília logo após a troca na presidência nacional, mas não pôde comparecer ao encontro e foi destituído do cargo em seguida. “Eduardo me disse que se eu quero retomar o comando do partido, eu que vá conversar com ele. Mas acho que esse não é o momento”, alega Muniz. A turbulência e indefinição jurídica pode provocar profundas mudanças na Câmara Municipal. A sigla possui a segunda maior bancada da Casa, com quatro vereadores: Igor Kannário, Cátia Rodrigues, Isnard Araújo e Téo Senna, líder do bloco que apoia ACM Neto. Caso Muniz realmente siga fora do comando do diretório estadual, o PHS pode ter numerosas mudanças nos seus quadros políticos. Pimenta já foi deputado pelo PCdoB e, antes de chegar ao PHS, era filiado ao PSD – todos partidos da base do governador Rui Costa. “A base do PHS hoje, 80% ou 90%, é ligada a Neto. Dificilmente vão ficar”, avaliou Muniz ao BN. Antes da chegada de Edson, José Raimundo chefiou o diretório do partido no estado e havia sinalizado aos vereadores a saída da base de ACM Neto (veja mais). Depois da troca que colocou Edson no poder, Muniz cogita ao menos conversar para evitar desfiliações. “Com esse Zé Raimundo já estava decidido, a gente ia sair todo mundo. Com Edson não. Ainda vou conversar com ele”, prometeu. De qualquer forma, os rumos do PHS no estado dependem da definição do diretório nacional e a expectativa é que em até 30 dias a Justiça julgue o mérito da questão e decida se o presidente da legenda será Luiz França ou Eduardo Machado.